"Passa, lento vapor, passa e não fiques...
Passa de mim, passa da minha vista,
Vai-te de dentro do meu coração,
Perde-te no Longe, no Longe, bruma de Deus,
Perde-te, segue o teu destino e deixa-me...
Eu quem sou para que chore e interrogue?
Eu quem sou para que te fale e te ame?
Eu quem sou para que me perturbe ver-te?
Larga do cais, cresce o sol, ergue-se ouro,
Luzem os telhados dos edifícios do cais,
Todo o lado de cá da cidade brilha...
(...)"
Álvaro de Campos
"Ode Marítima"
Passa de mim, passa da minha vista,
Vai-te de dentro do meu coração,
Perde-te no Longe, no Longe, bruma de Deus,
Perde-te, segue o teu destino e deixa-me...
Eu quem sou para que chore e interrogue?
Eu quem sou para que te fale e te ame?
Eu quem sou para que me perturbe ver-te?
Larga do cais, cresce o sol, ergue-se ouro,
Luzem os telhados dos edifícios do cais,
Todo o lado de cá da cidade brilha...
(...)"
Álvaro de Campos
"Ode Marítima"
1 Comments:
"Assim, porque assim o sinto, é que isso é senti-lo..."
Alberto Caeiro
(XXII)
Fingir...? Passar...? Comovem-me? "A mesma saudade e a mesma ânsia doutra maneira."? Insinuar...? Pesar? Nenhum. Morrer? Deixar... Pára!
"Luzem os telhados dos edifícios do cais(...)"
Fingir.
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